terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Como lidar com alunos introvertidos na EBD







A cultura ocidental geralmente exalta e valoriza personalidades e temperamentos extrovertidos, e trata com desprezo e descaso os que possuem uma calma emocional acima da média. Os falantes, risonhos e inquietos são mais percebidos e dignos de maior atenção do que os silenciosos, pensantes e tranquilos. O comportamento introvertido (voltado para dentro) pode ser inato ou adquirido.
Um grande erro de alguns professores de ED ao tratar com alunos introvertidos, é o de achar que não possuem potencialidades, capacidades, habilidades e competências para crescerem em conhecimento, como pessoas, no serviço cristão e nos relacionamentos. O professor que pensa e age fundamentado em estereótipos, tendem a excluir os introvertidos (já não bastasse as características próprias deste alunos) da participação nas aulas, evitam o direcionamento de perguntas para os mesmos, os privam de oportunidades para exporem suas idéias, e não se interessam em promover o mínimo de interação e socialização dos tais com os demais alunos.
Outros professores chegam a pensar que o aluno introvertido é um “eterno” desatencioso e desinteressado pelas aulas. Um indiferente crônico.
A experiência nos revela que muitos alunos introvertidos se tornaram excelentes professores de ED, dirigentes, superintendentes, ou ocuparam outras funções importantes no serviço cristãos e na igreja. Alguns, inclusive, chegaram ao ministério pastoral.
Infelizmente, na maioria dos casos, os valores e potenciais de muitos alunos introvertidos só passam a ser conhecidos em situações de “crise”, em casos emergenciais, onde a única ou última alternativa para a realizaçao do trabalho são eles.
É necessário estar alerta para o fato de que, em hipótese alguma, os introvertidos devem ser forçados ou persuadidos a rejeitarem a sua própria natureza, pois isto pode por em risco o seu crescimento pessoal e o bem estar psicológico.
Vale lembrar também, que tanto introversão como extroversão, podem se problemas, na medida em que tais comportamentos são vivenciados ao extremo, promovendo males pessoais e sociais. O equilíbrio é sempre o caminho mais saudável.
Uma nova postura por parte dos professores se requer no trato com os alunos de temperamento introvertido. Precisamos olhá-los sem preconceitos e discriminações. É preciso estar atento ao coração (aspectos invisíveis e imaterias do ser), e não supervalorizar as aparências (1 Sm 16.7).
É necessário que o professor de ED peça sabedoria a Deus (Tg 1.5), como também, estude os aspectos psicológicos da personalidade humana, para atuar no sentido de ser um canal de bençãos e da promoção do crescimento integral de todos.
Fonte: Altair Germano

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