domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ao usar Fantoches - ATENÇÃO!!!




"Os bonecos devem possuir traços exagerados tipo caricato.
A sua caracterização deve diferenciar da figura humana para que possa se comunicar com o público e possibilitar o clima de imaginação.
Eles não devem ser somente para os adultos apresentarem, mas para a criança mexer e manipular.
Você pode usar um boneco que tenha nome e personalidade para receber as crianças, fazer a chamada, conversar com elas ou com outros fantoches, ensinar música, ensinar versículos, fazer anúncios.
Também pode usar bonecos para dramatizar as histórias bíblicas ou missionárias.

É importante destacar que não se deve usar animais para representar pessoas.
Quando os bonecos estiverem respresentando personagens, não deverão conversar com a platéia.

O boneco é um recurso ótimo, mas tem sua limitação.
Sendo irreal, deve ser usado com o máximo de cuidado no caso da educação cristã das crianças.
Observe estas regras no uso de fantoches no trabalho de educação cristã infantil:

Evite que eles orem.
O boneco não é uma pessoa, portanto, ele não precisa de salvação.
Evite fazer apelo, pois as crianças querendo agradar ao boneco podem ir à frente ou levantar a mão.
Use uma linguagem apropriada, evitando palavras feias, apelidos desagradáveis e o uso do nome do Senhor em vão.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Criança: criada para adorar a Deus

Será que os PROFESSORES terão que ENSINAR também os PAIS???

O homem foi feito para adorar a Deus. 
Isto é algo inerente do ser humano e podemos perceber isso através das crianças, pois "pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor" (Mt 21.6). Ser criança é muito bom... brincar, correr, sorrir, cantar... A adoração a Deus, mesmo vinda de uma simples criança, pode ser de coração e com o respeito e a reverência que o nosso Deus merece. Ele é Santo e deve ser adorado em espírito e em verdade. “Porque a minha casa será chamada Casa de Oração” (Isaías 56.7). Nosso papel é ensinar as crianças a adorarem a Deus e a respeitarem a Igreja do Senhor.
Quando a criança expressa um sentimento acerca de Deus através da Adoração e do Louvor ela o faz de forma alegre e descontraída. Devemos seguir este exemplo, e “servir ao Senhor com alegria”, pois “a alegria do Senhor é a nossa força”. Não entendo como existem crentes carrancudos, mal humorados e infelizes. A alegria do cristão deve ser contagiante como de uma criança.
Outra característica natural de maioria das crianças é a ousadia. Elas são destemidas e não se sentem inibidas ao entregar de todo coração sua adoração ao Rei dos reis. Cantam, pulam, se soltam e fazem declarações de amor a Deus que deixam muitos poetas no chinelo. Em Efésios 3.11 e 12 lemos que “segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor, no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele”. Essa ousadia deve permanecer na fé e na adoração, pois assim teremos acesso ao trono da Graça de Deus em meio aos louvores. Um louvor sincero com a mesma sinceridade de uma criança. E bem sabemos que o nosso Deus prova os corações e que se agrada da sinceridade, como está escrito em 1Cr 29.17.
Podemos perceber que toda criança é curiosa. Esta é mais uma qualidade que deve ser copiada por todos. O próprio Deus estimula a curiosidade e a busca pelo conhecimento, como está escrito no livro de Oséias 6.3 “Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR”. Precisamos adorar a Deus e conhecê-lo com intimidade, não só de ouvir falar, mas de com Ele andar. Esta intimidade deve ser renovada constantemente em uma verdadeira busca pela perfeição, tal como uma criança que busca fazer tudo certinho, assim deve ser a nossa adoração. Uma perfeita adoração, em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, para experimentar qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus como lemos em Rm 12.1e2.
Devemos levar as crianças a terem experiências de culto que sejam edificantes para suas vidas. “Cultuar é vivificar a consciência pela santidade de Deus, alimentar a mente com verdade de Deus, purificar a imaginação pela beleza de Deus, abrir o coração para o amor de Deus, dedicar o coração à vontade ao propósito de Deus.”
Ainda assim, devemos fazer nossa parte criando um ambiente onde as crianças possam responder a Deus com atos de adoração. Precisamos realizar cultos que estejam de acordo com o entendimento delas e nos quais elas sejam incentivadas a participarem. Muitos Pais deixam suas crianças fazerem o que querem na hora dos cultos – brincam, falam, andam – e não participam ativamente dos cultos. Pais que fazem isto estão perdendo a oportunidade de ensinar seus filhos conforme está escrito em Dt 6.4-9. “E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.” Devemos estimular nossas crianças a adorar o único Deus verdadeiro e dar a Ele uma adoração inteligente, ou seja, um culto racional, com total exclusividade, espírito voluntário e com coração contrito.
O Senhor nos convoca a ensinar diligentemente os nossos filhos sobre a fé em Deus. Falar a todo estante: assentado em casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te. Nos tempos do Antigo Testamento povo não tinha em mãos os recursos que nós temos hoje. As magníficas histórias e os ensinamentos de Deus eram passadas de pai para filho de forma oral. Esta foi a forma que Deus ordenou que fosse feita. Deus nos deu a habilidade de contar histórias como um recurso maravilhoso e empolgante. Não perca esta oportunidade: ensine os valores da adoração, motive, participe com ela e você estará formando o caráter de um verdadeiro adorador. Pois Deus procura a tais que assim o adorem: em espírito e em verdade. 
Andréa Cezar e Newton Cezar

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Professores estejam atentos!



Causas básicas do mau comportamento

A – Problemas:

1- Desatenção.
2- Atraso.
3- Falta de respeito aos mais velhos.
4- Mau comportamento.

B – Causas básicas do mau comportamento:


1- Físicas:

a- Arrumação inadequada da sala de aula. Os músculos estarão doloridos por estar sentado numa cadeira ou banco desconfortável? Há luz direta nos olhos? A sala é muito quente ou abafada? Todos podem ver da posição em que se encontram? Será que os alunos estão colocados de frente um para o outro e, por tanto, se destraem?
b- Fase de crescimento. Haverá atividades adequadas ao dispêndio de energia? O período de atenção a que se está submetendo o aluno não será muito longo? 

2- Sociais


a- Desejo de brincar.
b- Desejo de conversar.
c- Desejo de se expandir depois do período de disciplina.
d- Desejo de atrair a atenção sobre si.

3- Influencia do lar:

a- Falta de respeito pelos mais velhos.
b- Falta de disciplina no lar.
c- Ausência de influencia religiosa.

4- Ensino inadequado:

a- Trabalho mal organizado e mal preparado.
b- Dependência do material a ser ensinado, sem torna-lo vivo e interessante para os alunos.
c- Compreensão inadequada dos métodos de ensino.
d- Falta de amor e compreensão para com o aluno.
e- Atitude negativa: pouca esperança de que os alunos se comportem bem. Eles notam e agem de acordo.

5- Problemas psicológicos:

a- Complexo de rejeição.
b- Complexo de inferioridade.

6- Influencia satânica:

a- Ignorância (da parte do professor) de seus métodos.
b- Falta de oração suficiente (da parte do professor e da igreja).


C- A responsabilidade do professor:

1- Ore pela disciplina da classe e pela sua própria preparação. Lembre-se de que a oração resolve os seus problemas.
2- Ame os alunos. Eles sentirão e corresponderão a esse amor.
3- Aprenda os nomes de seus alunos e chame-os pelo nome.
4- Procure estar totalmente preparado quanto à lição e outras partes da aula. O professor preparado sente-se seguro. Os alunos percebem a falta de segurança da parte do professor mal preparado e tirarão vantagens disso.
5- Seja positivo. Espere que os alunos se comportem bem. Mostre apreciação pelo bom comportamento.
6- Mantenha atividades variadas. Os alunos se cansam facilmente de uma única atividade. Faça com que seu programa de ensino tenha andamento rápido.
7- Procure vigiar os alunos, mas sem chamar atenção às coisinhas sem importância. Se algum aluno estiver se comportando mal, mas não perturbando os demais, ignore-o.
8- Visite os lares dos alunos; ou telefone. Procure saber quais os seus problemas individuais.
9- Apresente o material de ensino de uma forma tao interessante que os alunos não tenham tempo para distrações.
10- Seja justo e compreensivo, porem firme.
11- Cumpra tudo o que prometer – Quer disciplina, quer prêmios.
12- Examine-se após cada aula. Tire o Maximo proveito de suas experiências.


D – Medidas preventivas:

1- Mantenha os alunos ocupados.
2- De oportunidade para o dispêndio de energias.
3- Procure evitar más condições atmosféricas na classe.
4- Procure proporcionar lugares confortáveis para todos, com assentos próprios para o tamanho do aluno. Faça os alunos ficarem de frente para o professor. Separe os mais desatentos. Deixe lugares vagos próximo à porta para os atrasados.
5- Evite ruídos desnecessários. Especialmente cântico muito estridente.
6- Estabeleça um método de o aluno pedir a palavra.
7- Inicie a aula na hora marcada, e mantenha os alunos ocupados desde a hora de entrar na sala de aula. Comece a aula com entusiasmo.


E – medidas corretivas:

1- Recolha o objeto que esteja causando desordem (se for preciso tirar do aluno algum objeto seu, coloque-o sobre sua mesa, ou num lugar visível, para que lê saiba que vai recebe-lo no final da aula. Peça para que ele não volte a trazê-lo à classe)
2- Coloque o dedo sobre o lábio pedindo atenção.
3- Pare de falar durante um minuto.
4- Olhe firmemente para o aluno desatento. Faça-lhe uma pergunta, chamando-o pelo nome.
5- Detenha temporariamente um premio para o desobediente.
6- Dê oportunidade para o aluno desatento ajudar em alguma coisa, mas cuidado para não dar a impressão de premiar a desatenção.
7- Converse com o aluno fora da classe sempre que for possível e trate-o com amor.
8- Expulse o aluno da classe quando necessário, mas nunca sem aconselha-lo. Seja justo e mantenha a simpatia da classe.
9- Não ameace desnecessária e injustamente. Porem, se ameaçar algum castigo, execute-o.

F – Devemos evitar:

1- Não castigue fisicamente.
2- Não ralhe com o aluno por desatenção, antes se examinar se seus métodos estão interessantes.
3- Não envergonhe um aluno diante da classe, a não ser que seja inevitável. Fale com ele depois da aula.
4- Não corrija os alunos se estiver zangado. Espere até poder falar-lhes com amor.
5- Não premie o aluno que apenas deseja chamar atenção sobre si. Dê responsabilidades àqueles que realmente merecem e que podem corresponder.

fonte:www.umadu.com.br


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Reflexão para Professores da EBD Infanto-Juvenil




Para a aula deste domingo, gostaríamos de levá-lo a uma reflexão a respeito de sua prática educativa na Escola Dominical.

Em primeiro lugar, o que é ser criança para você? O que é infância?
Por que você é professor de Escola Dominical?
Por que você escolheu dar aulas para essa faixa etária?
Você gostaria de ser seu aluno?
Você gostaria da sua sala de aula?
Você gostaria da sua aula?
Suas aulas têm provocado mudanças de atitude e comportamento nos alunos?
Pense a respeito dessas questões e anote as respostas numa folha de papel.
Em seguida, leia o pequeno trecho abaixo, medite em suas respostas para as perguntas acima e busque soluções para melhorarem seu fazer pedagógico.


É importante observar e compreender a criança, a fim de lhe propiciar oportunidades de conhecer a si própria e a realidade mediante experiências ricas e significativas.

Além disso, é fundamental também que o professor estabeleça um diálogo entre sua prática e o significado do universo infantil. É preciso que ele compreenda a criança não somente sob sua perspectiva, mas do próprio ponto de vista da criança.

Jamais esqueça o planejamento de suas atividades, pois isso gera improvisação, falta de objetividade e organização, e desinteresse das crianças. Contudo, seja flexível, não desperdice os imprevistos ocorridos na aula proporcionados pelos alunos.

Por fim, após o encerramento de cada aula, reserve um momento para refletir sozinho e outro momento para trocar experiência e discutir com outros professores assuntos relacionados à sua experiência, a fim de aperfeiçoar seu ministério.
Deus o abençoe!
       
fonte: www.cpad.com.br

Mãe de Oração


Faça a campanha MÃE DE ORAÇÃO.

Convide as irmãs do Círculo de Oração da sua igreja para "adotarem" espiritualmente seus alunos.
Faça uns cartõeszinhos bonitinhos com os seguintes dados:
- nome do aluno
- idade (data de aniversário)
- uma necessidade especial de oração
Faça um sorteio com os cartões entre as irmãs.... e elas se comprometem a orar por esses 'filhos' por 6 meses.... ou 3 meses.... como vc desejar.
Terminado o tempo combinado, troque os cartões sorteados entre as irmãs participantes, assim haverá um revesamente entre as 'Mães de oração' dando cobertura espiritual para essas crianças durante o ano todo.
Cada mãe poderá ofertar um cartãozinho, uma cartinha, com uma mensagem de amor ao seu 'filho de oração'. As crianças se sentirão muito especiais em saber que existe alguem da igreja orando por elas todos os dias!
Em breve, vc verá transformações no seu aluno em sala de aula, na vida pessoal e isso irá naturalmente refletir nas respectivas famílias!
fonte: Sandramac

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

TÁ MUITO CHATA!

Saiba quando os alunos não gostam da aula e veja como torná-la mais atraente.

A cena se repete e é comum nas salas de aula: o professor entra, faz a chamada e fica horas falando na frente dos estudantes, sem nem mesmo reparar que os alunos mal ouvem o que ele está dizendo. O educador, muitas vezes, nem imagina que o método repetitivo e a falta de novas formas de aprendizado acabam se tornando um problema não só para ele, mas, principalmente, para o aluno, que desinteressado, tem dificuldades em aprender a matéria e tirar boas notas.
“Em muitos casos, o motivo da aula ser chata não é a disciplina, mas sim o próprio mestre. Entediado, o jovem não consegue se concentrar na matéria”, explica o professor Marcelo Peruzzo, que é mestre em Gestão de Negócios e realizou uma pesquisa entre os dias 1º e 20 de janeiro com 529 estudantes do Brasil sobre como os alunos vêem osprofessores.
A solução é usar a criatividade em sala de aula e buscar interagir o quanto mais com os alunos. “O professor que não se atualizar vai ficar fora do mercado. Isso porque, as escolas estão cada vez mais pedindo para que os alunos avaliem o professor”, acredita o especialista.
Para a estudante Ana Cléia Carneiro de Almeida, de 19 anos, um dos principais erros dos professores é a repetição. “Eles não mudam o método, não trazem nada de novo. É sempre muito cansativo”, reclama a jovem, que acabou de completar o ensino médio. Ela lembra de um professor de matemática que explicava o tema da aula, mas a grande maioria não entendia. “Ele dizia para a gente ir à mesa dele e perguntar, mas quando a gente chegava lá ficava irritado, dizia que não ia falar a mesma coisa de novo”, relata.
Outro problema que Ana Cléia destaca é a prepotência. “É muito ruim quando o professor está errado e não admite.” A jovem conta que um docente, certa vez, passou um exercício com resultado incorreto e os alunos perceberam. “A gente falou, mas ele dizia que tava certo, insistia, sabe? Depois de um tempo percebeu o que tinha acontecido, mas mesmo assim não admitia, dizia que estava testando a gente.”
A pesquisa do professor Peruzzo confirma: “O principal erro do educador é a arrogância, que está entre os principais problemas apontados na pesquisa pelos alunos”, afirma. “O professor, muitas vezes, para se impor, quer mostrar que sabe tudo e quando não tem a resposta acaba teimando com uma posição errada.” Para o especialista, a solução é a paciência. “Com calma, ele consegue chegar mais próximo do aluno.”
Os pecados
No estudo, foram listados os maiores pecados dos professores. Depois da arrogância, vem o professor sabe-tudo, a impaciência dele, desmotivação, autoritarismo, desinteresse, prepotência, o mestre teórico, preguiça e falta de criatividade. “Todos são muito semelhantes e mostram que na maioria dos casos o grande problema é relacionado à falta de comunicação”, analisa Peruzzo.
Diante desses problemas, os alunos acabam descontraindo. “Tenho um professor que quando vai passar a lição de casa ninguém presta atenção. Ele fala baixinho, parece até mesmo que está falando sozinho, sabe? Daí a classe toda dá risada, mas ele não entende o que está acontecendo”, conta Dabbie Olivieri, de 15 anos, aluna do 2° ano do ensino médio.
No entanto, os estudantes também sabem valorizar o docente que se mostra empenhado. “Não gostava de biologia, mas tive um professor que explicava de um jeito tão legal que comecei a me interessar. Ele prendia a atenção e despertava o interesse”, diz Dabbie. Além disso, ela conta que este educador dava na seqüência uma aula e meia, mas que estava sempre preocupado em não torná-la cansativa. “Ele contava histórias sobre a biologia, explicava o porque de tudo”, lembra.
Já na opinião de Talita Santos Martins, de 15 anos, o problema não está no professor, mas sim na disciplina. “Se não gosto da matéria daí ela fica chata.” Mas admite que um professor desinteressado pode piorar a situação. “A disciplina já é cansativa e ele não explica direito. Alguns são confusos, apenas passam o texto e não explicam nada. Parece até que nem sabem do que estão falando”, reclama.
Para Talita, o professor tem que ser interessado: “Deve mostrar que está por dentro, para passar confiança para a gente. Também precisa ser dinâmico, pode trazer um jornal para a sala de aula, explicar as notícias e o que elas mudam na nossa vida, isso é legal.” E a jovem admite que já foi reclamar de professores para a diretoria muitas vezes. “Precisamos falar, pelo menos para ver se melhora.”
A estudante Francisca Elaine Costa da Silva, de 17 anos, concorda. “Não dá vontade de assistir aula de professor que não gosta do que faz, não tem vontade e não quer ensinar.” Pior ainda, relata que na rede pública de ensino há até mesmo docente que comparece apenas para assinar o ponto. “Já teve casos em que o professor apareceu, mas ficou conversando com outros professores na diretoria, nem veio até a sala”, reclama.
Virtudes
Além dos defeitos, a pesquisa do professor Peruzzo também identificou as virtudes dos professores que deixam os alunos mais satisfeitos. No topo das preferências está o domínio do conteúdo trabalhado, com 16,8% dos votos. Na segunda posição aparecem empatadas a paciência e a humildade, cada uma mencionada por 9,8% do público da pesquisa.
Na seqüência, destacada por 9,1% dos participantes do estudo, consta a capacidade de comunicação. Muitos dos que citaram esse item o associaram à qualidade dos materiais de apoio utilizados pelos professores e a excelência na oratória – ferramentas que podem facilitar a compreensão dos alunos, tornando a exposição em sala mais interessante.
Para o especialista, os resultados alcançados com a pesquisa revelam o desejo dos estudantes por uma relação mais próxima com seus mestres. “Se o professor não for empático com seus alunos, está fadado ao fracasso.”
Motivos e soluções
Veja os principais problemas apontados pelos alunos na pesquisa realizada por Marcelo Peruzzo.
1 – Arrogância: falta de humildade pode ser um problema grave. A solução é ter paciência com os alunos para que consiga chegar mais próximo deles.
2 – Professor sabe-tudo: aquele que fala, fala e não escuta. O professor precisa perceber que a experiência do aluno também pode agregar conhecimento à aula. O ideal é ser mais humilde. “Há muitos professores que têm conteúdo, mas não sabem a forma de passá-lo. Já aqueles que têm mais articulação em aula e menos conhecimentos acabam ensinando melhor”, diz Peruzzo.
3 – Impaciência: não admite que mude uma vírgula do que programou para a aula. Se tiver amor pelo que faz, vai conseguir compartilhar melhor.
4 – Desmotivação: por motivos variados o professor não tem interesse pelas aulas. É importante lembrar da importância de transmitir o conhecimento e tentar despertar a alegria em lecionar.
5 – Autoritarismo: acha que é o grande líder, impõe o conhecimento e o respeito. Neste caso, o professor deve respeitar o aluno e mudar esse posicionamento.
6 – Desinteresse: precisa de motivação e, mais uma vez, despertar o amor pelo que faz. “Deve olhar para o aluno e lembrar que, por mais que essa seja a enésima vez que diz aquilo, esta é a primeira em que ele está ouvindo”, aconselha o professor.
7 – Prepotência: professor sem carisma. Neste caso, ele acaba fechando o canal com o aluno porque sempre tem razão. É preciso ter humildade e paciência.
8 – Professor teórico: é aquele que ignora a prática. É possível fazer uma aula atrativa trazendo o mundo real para a sala de aula.
Fonte. Revista Profissão Mestre

Como lidar com alunos introvertidos na EBD







A cultura ocidental geralmente exalta e valoriza personalidades e temperamentos extrovertidos, e trata com desprezo e descaso os que possuem uma calma emocional acima da média. Os falantes, risonhos e inquietos são mais percebidos e dignos de maior atenção do que os silenciosos, pensantes e tranquilos. O comportamento introvertido (voltado para dentro) pode ser inato ou adquirido.
Um grande erro de alguns professores de ED ao tratar com alunos introvertidos, é o de achar que não possuem potencialidades, capacidades, habilidades e competências para crescerem em conhecimento, como pessoas, no serviço cristão e nos relacionamentos. O professor que pensa e age fundamentado em estereótipos, tendem a excluir os introvertidos (já não bastasse as características próprias deste alunos) da participação nas aulas, evitam o direcionamento de perguntas para os mesmos, os privam de oportunidades para exporem suas idéias, e não se interessam em promover o mínimo de interação e socialização dos tais com os demais alunos.
Outros professores chegam a pensar que o aluno introvertido é um “eterno” desatencioso e desinteressado pelas aulas. Um indiferente crônico.
A experiência nos revela que muitos alunos introvertidos se tornaram excelentes professores de ED, dirigentes, superintendentes, ou ocuparam outras funções importantes no serviço cristãos e na igreja. Alguns, inclusive, chegaram ao ministério pastoral.
Infelizmente, na maioria dos casos, os valores e potenciais de muitos alunos introvertidos só passam a ser conhecidos em situações de “crise”, em casos emergenciais, onde a única ou última alternativa para a realizaçao do trabalho são eles.
É necessário estar alerta para o fato de que, em hipótese alguma, os introvertidos devem ser forçados ou persuadidos a rejeitarem a sua própria natureza, pois isto pode por em risco o seu crescimento pessoal e o bem estar psicológico.
Vale lembrar também, que tanto introversão como extroversão, podem se problemas, na medida em que tais comportamentos são vivenciados ao extremo, promovendo males pessoais e sociais. O equilíbrio é sempre o caminho mais saudável.
Uma nova postura por parte dos professores se requer no trato com os alunos de temperamento introvertido. Precisamos olhá-los sem preconceitos e discriminações. É preciso estar atento ao coração (aspectos invisíveis e imaterias do ser), e não supervalorizar as aparências (1 Sm 16.7).
É necessário que o professor de ED peça sabedoria a Deus (Tg 1.5), como também, estude os aspectos psicológicos da personalidade humana, para atuar no sentido de ser um canal de bençãos e da promoção do crescimento integral de todos.
Fonte: Altair Germano

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

RESPONSABILIDADES DO PROFESSOR



 My Teacher Rocks O professor deve estar preparado para a aula. Além de estudar a lição e orar a Deus para que Ele o use neste ministério, o professor deve pensar na sua didática, de maneira a renová-la a cada aula. As crianças percebem se a pessoa que as leva a conhecer tem vínculo afetivo com o grupo. Portanto, o professor deve conquistar "afetivamente" as crianças com as quais trabalha. Deve ser um porto no qual as crianças possam parar com segurança e confiar na sua proteção. O professor não deve acreditar que as crianças não aprendem porque simplesmente não querem aprender. Mas deve levantar todos os motivos que possam afetar a aprendizagem:

problemas familiares;

a indisciplina;

a forma da apresentação da aula que não pode não estar interessando o aluno, etc

 School Uniform O inimigo pode usar várias estratégias para impedir que a sua aula "aconteça" da forma como Deus deseja, ou seja, a melhor! Deve combater o inimigo, estando devidamente preparado para a batalha.
O professor precisa saber que não é o único que sabe na relação de ensino. Deve levar em consideração o que as crianças já sabem sobre Deus. Este deve ser o seu ponto de partida para ampliar o conhecimento. O professor pode perguntar sobre as experiências que já tiveram, o que pensam e como acham que Deus pensa sobre determinado tema. Certamente ele ficará impressionado com o que vai ouvir e terá um grande campo de informações para trabalhar mais significativamente.

Editora Cristã Evangélica.
Fonte: Blog tia Le

Conheça os Seus Alunos


A Criança Estressada
"Série: Criando uma mente saudável”

Criança não nasce estressada, ou agitada, ou malcriada, ela aprende tudo isso, com seus tutores, sejam eles pais biológicos ou secundários, que são seus primeiros e mais importantes educadores, seus primeiros instrutores.

Imagine que, na fase mais importante de suas vidas, que são seus primeiros anos de condicionamento mental, quando tomam conhecimento das principais fraquezas ou virtudes dos outros, quando através da identificação, da imitação, irão ou não adotar para si tais comportamentos, na maioria das vezes, as deixamos aos cuidados de qualquer um.
E estes primeiros instrutores, que até podem ser seus pais, ou computadores, ou televisores, colocarão dentro da mente de cada uma dessas crianças, suas manias, fraquezas, suas preferências, conflitos, e talvez, virtudes. E tudo isso servirá de base, lastro para a construção de suas personalidades, seu modo peculiar de ver e viver o mundo.
Seus desejos, a raiz da maioria das frustrações humanas, também serão plantados nesse período. Ao se identificar com um personagem, que pode ser uma babá, um ídolo da moda, um educador, e tantos outros, a criança também se identifica com tudo que esteja relacionado com aquela pessoa. Isso inclui suas opiniões, seus gostos pessoais, suas crenças, seus ideais e assim por diante.
Se como adultos, já experientes, ainda julgamos os indivíduos pelas aparências, qual a reação que devemos esperar de crianças inocentes? A lógica é simples, elas se identificam com alguma coisa, porque nessa coisa, que podem ser objetos ou pessoas, buscam segurança psicológica, a sensação de que estão protegidas.
Uma criança nasce livre. Livre de crenças, de obrigações, sejam tarefas simples ou complexas. Não há vontade em suas pequenas mentes, estas, as suas vontades, nós lhes ensinaremos. Nos as ensinaremos a falar, a desejar, a preferir, a ficarem frustradas quando não conseguem obter aquilo que dizemos ser coisas importantes para elas. A importância das coisas, assim como suas reações diante de fracassos e sucessos, isso também lhes ensinamos.
O mundo não ensina a ninguém. O mundo não tem língua, nem é capaz de falar, muito menos de cuidar de uma criança. Isso é nosso papel, dos adultos, sejam pais, educadores ou qualquer outro. Como adultos, ensinamos a estas crianças como funciona nosso mundo, que logo será o mundo delas, que no futuro o será dos filhos destas, num ciclo infinito, aparentemente incapaz de ser contido, ou modificado.
Uma criança não nasce com raiva de alguma coisa, ou de alguém. Se como animal ela possui instintivamente, em si, a semente da violência, o modo como irá empregar essa violência em seus relacionamentos, este, fica por conta dos instrutores do mundo, ou seja, nós. Violência faz parte do instinto animal, serve como alicerce para a autopreservação. Faz parte do nosso medo primário, que é prudência diante dos perigos conhecidos.
Diante de um abismo, sabemos das conseqüências de uma queda, isso não é medo, é prudência, é inteligência. Ao cairmos desse mesmo abismo, segurar em suas bordas com todas as nossas forças, isso é colocar para fora todo nosso instinto animal de sobrevivência, e estaremos dispostos a tudo para lograrmos êxito. Aqui não se pensa, apenas se age, mesmo que nossos dedos sangrem, e mesmo a dor é ignorada. Isso é violência, é o despertar da força de sobrevivência interior, ou como diziam os antigos, o despertar do instinto primário.
A raiva é coisa dirigida, consciente, sabemos exatamente porque estamos com ela. É uma deformação do estado de violência primária, uma má aplicação causada pela falta de compreensão que temos desse estado natural. Ficamosinsatisfeitos com qualquer coisa, e naturalmente, logo desejamos nos livrar da causa ou causador. Assim nos foi ensinado, assim, de forma incondicional, também instruiremos aos nossos descendentes.

Ensinar as crianças que o perder faz parte do seu aprendizado diante da vida, que na verdade não se perde, só o podemos fazê-lo, se nós mesmos já compreendemos bem essa coisa. Como podemos ganhar alguma coisa se ainda não sabemos o que é perder? Imagine um mundo onde todos ganham; como saberão que são vencedores se não houvessem os perdedores, aqueles que precisam perder ao menos uma vez, para então aprenderem o que significa uma vitória?

Podemos ensinar isso às nossas crianças, o fato de que nada se perde, que o erro é imprescindível ao aprendizado. Como podemos ensinar o que é acerto se não tivermos um erro como referência? Decerto não podemos. Isso precisa ser compreendido, e explicado de uma forma clara, de modo que possam entender. Assim não mais temerão os erros, e cuidarão, naturalmente para que nunca se repitam. Usarão os mesmos como guias para seus acertos, sem frustrações, sem ressentimentos, sem raiva, sem ansiedades desnecessárias.
Autor: Jon Talber - psicopedagogo, pesquisador e escritor de temas de auto-ajuda.
O Estresse Também Pode Atingir as Crianças

Tão comum em adultos, o estresse também pode atingir as crianças. O estresse é uma arma do corpo que surge em qualquer tipo de ambiente ou situação hostil e, portanto, não tem idade para se manifestar. A melhor maneira é preveni-lo desde cedo, para que o problema não fique ainda mais grave.
Se o estresse no adulto tem a fonte nas relações de trabalho, no excesso de tarefas ou nas dificuldades familiares, na criança a origem da doença não é tão diferente, e concentra-se muitas vezes no ambiente escolar e familiar.
A competitividade e a exigência do colégio, uma briga com os colegas, a mudança de casa, escola, cidade, as brigas dos pais, a chegada de um novo irmão são apenas alguns dos possíveis motivos apontados para o estresse infantil.
Para que o estresse não atinja o rendimento da criança em suas atividades, e para que ela não fique irritada ou chorando constantemente, é fundamental que os pais identifiquem o problema e transmitam, em primeiro lugar, seu apoio afetivo. O próximo passo é procurar tratamento especializado, para que o estresse não se desenvolva em depressão.
fonte: trabalhinhos.blogspot.com


 
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